Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência.
Sanções da China à Taiwan podem impactar produção industrial no Brasil
As sanções aplicadas pela China à Taiwan, e um possível conflito entre as duas repúblicas, podem impactar diretamente na produção industrial e na vida dos brasileiros. Isso porque boa parte das peças utilizadas no maquinário das fábricas e aparelhos eletrônicos é importada da Ásia. A situação preocupa especialistas do setor.
“É um cenário de extrema preocupação para um mercado já impactado pela pandemia do coronavírus, pois já há um desabastecimento, que pode piorar com as sanções da China à Taiwan. Antes era possível importar em três, quatro, cinco dias, hoje, para fazer a importação de um único componente, o tempo dobrou junto às principais fabricantes. Há uma instabilidade não apenas no Brasil, mas no mundo todo”, explica Bruno Bueno, CEO da Ozora Soluções e Tecnologia, empresa que atende ao setor alimentício.
Taiwan é o maior exportador mundial de circuitos integrados, incluindo os chips, já em falta nas indústrias. A ilha é o décimo maior exportador do mundo desse tipo de peça, essencial ao funcionamento de equipamentos utilizados na produção industrial.
“O moinho de trigo precisa desse equipamento para fazer a produção de farinha. A latinha de refrigerante precisa do inversor de frequência. Se há uma falha no processo e é preciso substituir um componente, e esse componente está em falta e pode levar até 23 semanas para a importação, imagina deixar de produzir 17 mil unidades de um produto por dia?”, destaca o especialista.
Segundo Bruno Bueno, o atraso tecnológico do Brasil em relação a outros países pode ser um agravante.
“Hoje há dificuldade em manter a originalidade dos componentes no país devido à disparidade muito grande de tempo de tecnologia. Um exemplo está no setor do transporte, se queimar uma peça e não houver um sobressalente, há a paralisação do trem, que pode afetar 16 milhões de pessoas”.
Diante do cenário, a dica é se prevenir para evitar dor de cabeça e prejuízos. A ação reduz em 87% a falha na operação.
‘Prevenção é igual manutenção do veículo, se não trocar a pastilha de freio vai comprometer o disco, que vai comprometer a frenagem e poder causar um acidente. Quando recebo um item de prevenção é um custo, pois sei que tenho o item em estoque, quando não faço é outro. Melhor parar o equipamento por duas horas e fazer preventiva do que ter de parar o equipamento por dez semanas”, afirma Bueno.
Sobre a Ozora – A empresa atua com assistência técnica especializada oferecendo ao mercado soluções e serviços de reparo multimarca em Inversor de Frequência, CLP, Servo Motor, IHM, ServoDrive, entre outros.
A Ozora é especializada em reparo de equipamento eletrônico e eletromecânico novo e no “fim-da-vida” e atende em todo território nacional, contando com escritórios na Ásia, Europa e América do Norte.
Entre as características voltadas ao cliente praticadas pela Ozora está a realização de orçamento sem custo com análise preliminar do equipamento.